Foi num dia 30 de julho, que Rubens Barrichello conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1, no tumultuado Grande Prêmio da Alemanha, disputado no circuito de Hockenheim.
Por Leonardo Marson para o racingonline.com.br
A corrida foi marcada pela chuva, por um invasor de pista, e pela recuperação do brasileiro, então na Ferrari.
Barrichello teve uma má classificação no sábado anterior à corrida. Com um problema elétrico, o brasileiro só conseguiu sair para a pista no final da tomada de tempos, ainda com 60 minutos de duração e máximo de 12 voltas, e obteve somente a 18ª posição no grid. David Coulthard, da McLaren, foi o pole position, seguido por Michael Schumacher, da Ferrari, e Giancarlo Fisichella, da Benetton.
A corrida em Hockenheim, no domingo, começou com Fisichella tocando Schumacher. Os dois abandonaram, e Mika Hakkinen tomou a segunda posição. Barrichello, logo na primeira volta, avançou oito postos para subir para o décimo lugar. O brasileiro seguiu avançando e, na 15ª volta, ultrapassou Jarno Trulli, da Jordan, para tomar a terceira colocação.
O piloto da Ferrari foi aos boxes na volta 17, colocando novos pneus, e retornou à pista em sexto. Àquela altura, Hakkinen liderava a corrida, com Coulthard em segundo, seguido por Trulli. Pouco depois, Barrichello fez a volta mais rápida da corrida, anotando 1min44s300 no 20º giro.
A corrida seguiu normalmente até a volta 26, quando um homem, protestando contra a Mercedes, invadiu a pista, provocando a entrada do Safety Car. Os pilotos aproveitaram para visitar os boxes, e a McLaren, numa trapalhada, jogou Coulthard da segunda para a sexta posição. A essa altura, Hakkinen liderava, com Trulli em segundo, e Barrichello em terceiro.
Pouco depois, a chuva começou a cair em Hockenheim, mais precisamente, na volta 33. Hakkinen foi aos boxes para colocar pneus de chuva dois giros depois, enquanto Barrichello, sem ir aos boxes, tomou a liderança. Usando pneus para pista seca. Apesar de a Ferrari o chamar para os boxes, Barrichello seguiu na pista.
A estratégia do piloto da Ferrari se mostrou acertada. Barrichello até foi mais lento que Hakkinen nas primeiras voltas, mas com a chuva diminuindo, o ritmo dos dois passou a ser equivalente. Melhor para Barrichello, que venceu pela primeira vez na Fórmula 1, chegando com uma frente de 7s452 para o finlandês da McLaren. Coulthard foi o terceiro, seguido por Jenson Button, Mika Salo e Pedro de la Rosa.
A prova, que teve apenas 11 pilotos chegando ao final, marcou o fim do jejum de seis anos e oito meses sem vitórias brasileiras na Fórmula 1, ou 103 corridas. A última, até então, havia sido obtida por Ayrton Senna, no GP da Austrália de 1993. Barrichello venceria outras dez vezes na carreira na F1, onde ficou até 2011
SOBRE A OBRA
Veja como foi materializado esse feito
Utilizando movimentos marcantes com a espátula, e misturando as cores no próprio painel, o estilo transmite a emoção e toda energia envolvida em um GP de F1.
Para eternizar esse momento na sua casa, no seu escritório, ou ainda, para presentear quem é fã de F1, da Ferrari ou do Barrichelo, clique no botão abaixo.
